Você conhece esse recanto do Passeio Público do Rio?

Parece um banco de pedras naturais, não? Mas na verdade trata-se de uma criação do Botânico francês Auguste Glaziou para o parque em sua intervenção de 1861/62.

O banco é feito de tijolos e argamassa de cal hidráulica. A estrutura semicircular está sob uma grande figueira, em uma pequena elevação. O intuito de Glaziou era que a partir desse pequeno monte, os frequentadores pudessem contemplar parte do jardim.



Por trás da elevação, ele criou um jorro d’água simulando uma cascata natural que alimenta um riacho sinuoso e estreito, que percorre as laterais e os fundos do parque.

A técnica da utilização de materiais imitando elementos da natureza, como rochas, troncos, galhos de árvore, cipós, grutas e cascatas estava em voga nos jardins paisagísticos europeus do século XIX. É chamada de rocaille e tinha o objetivo de criar cenários pitorescos e românticos nos jardins.

Atualmente muitas pessoas que trabalhavam nos arredores do Passeio costumam ocupar os bancos de argamassa de Glaziou para almoçar, fazer um lanche ou mesmo descansar um pouco após o almoço.

Não deixe de conhecer esse belo espaço do Passeio Público! Localiza-se pertinho do portão lateral do Passeio!